29/03/10

Flower Power


"Flower Power" para esta primavera/verão!
A Garden Collection by H&M está giríssima e com preços bastante acessíveis.
Recomendo!

28/03/10

Birkin, Hermès



Em 1984, durante uma viagem de avião, Jane Birkin (mãe da conhecida actriz  Charlotte Gainsbourg) ficou sentada ao pé do presidente da companhia Hermès e, sem saber quem este era, comentou que a sua carteira estava mal feita quando os seus objectos deslizaram para fora dela acidentalmente. Este propôs-se prontamente a confeccionar uma carteira que fosse mais adequada à cantora e actriz franco-britânica e ela fez um esboço rápido do que lhe convinha. Surgiu então a carteira Birkin.
A elegantíssima carteira Birkin permanece como o expoente máximo da elegância em acessórios e é tão procurada por mulheres em todo o mundo que a Hermès tem uma lista de espera de, pelo menos, dois anos para as interessadas em comprá-la.
 
Victoria Beckham tem mais de 100 carteiras Hermès, entre elas Birkins de diferentes cores (como as exemplares ao lado). As mais excêntricas têm pêlo de avestruz, pele de crocodilo e diamantes cravados.
Quem pode, pode...
A Posh Spice admitiu ao "Daily Mail" ter gasto mais de 1,5 milhão de libras em carteiras. Já para não falar da fortuna que também já gastou em sapatos Christian Louboutin; desde que goste do modelo compra-os, mesmo que não tenham o seu número.

Louis Vuitton




Tudo começou em 1851.

Para cada viagem de Napoleão III era trazido ao Palais des Tuilleries um jovem aprendiz de cofreiro para embalar a bagagem da imperatriz Eugénie. O rapaz chamava-se Louis Vuitton, um suíço criado em Paris e filho de um marceneiro.

Em 1854, Louis fundou a MAISON LOUIS VUITTON no centro da capital francesa, em plena Place Vendôme. Já nessa altura os seus produtos despertavam inveja e inspiravam imitadores. Para boicotar as cópias, os produtos começaram a levar uma assinatura do lado de fora: “marque L.Vuitton”.

Os monogramas LV começaram a ser utilizados em 1896 por George Vuitton, filho de Louis, para diferenciar os seus produtos das inúmeras imitações que eram produzidas (tarefa que se mostrava difícil).

O The Louis Vuitton Building foi inaugurado em 1914, em Paris, nos Champs-Elysees.
Com a Segunda Guerra Mundial, a família Vuitton  dividiu-se e parte dela aliou-se aos Nazis para garantir que a empresa continuasse a funcionar. Em 1977, Henry Recamier, genro da matriarca Renée Vuitton, assumiu o comando da empresa e iniciou a verticalização dos negócios. A empresa, então com apenas duas lojas, alcançou vendas de US$ 12 milhões e lucro de US$ 1.2 milhões.
Até meados dos anos 80, a LOUIS VUITTON parecia feita para vender malas clássicas a um público pequeno, porém muito fiel, mas em 1987 o magnata francês Bernard Arnault comprou a grife da família Vuitton e, com ela, ergueu os pilares do LVMH (Louis Vuitton Moët Henessy) -  maior junção de marcas de luxo do planeta. Num mundo globalizado, Arnault percebeu o potencial que um nome com a tradição da LOUIS VUITTON tinha entre um público ansioso por consumir luxo de qualidade e começou a lançar tendências em 1996, quando convocou sete estilistas de renome - Helmut Lang, Azzedine Alaïa, Vivienne Westwood, Isaac Mizrahi, Romeo Gigli, Manolo Blahnik e Sybilla - para reinventar os acessórios LV, numa homenagem aos 100 anos da marca. No entanto o lucro não foi suficiente.
Em 1997, Arnault contratou o estilista americano Marc Jacobs para renovar a LV e criar a primeira colecção de roupa. Apesar do seu sucesso nos EUA, Marc desembarcou em Paris como um quase desconhecido, mostrando o seu poder logo na primeira temporada ao transformar as carteiras LV em coqueluche.

Jacobs tem convidado artistas para experiências mais ousadas em termos de design, entre eles Stephen Sprouse, Julie Verhoeven, Bob Wilson e Takashi Murakami.

Sob comando de Marc Jacobs, a marca cresceu 80% e conserva intacto o seu poder de atracão.

Grife antiga e ao mesmo tempo actual, LOUIS VUITTON é, sem dúvida alguma, uma das minhas grandes paixões e representa uma elegância intemporal.